terça-feira, 22 de junho de 2010

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Saltos Ornamentais




Introdução:

Saltos ornamentais ou saltos para a água são os nomes dados ao conjunto de habilidades que envolve saltar de uma plataforma elevada ou trampolim em direção à água, executando movimentos estéticos durante a queda. É considerado um esporte de técnica plástica e flexível. Oriundo de um movimento natural do ser humano, o ato de saltar, o esporte limita as possibilidades a uma plataforma de dez metros de altura, tendo seis quesitos avaliados.
Seu principal aparelho é o trampolim, no qual realizam seus treinamentos, que requer do saltador a destreza para utiliza-lo. Durante as competições, em virtude da complexibilidade de avaliação, vários árbitros são convidados a participar do julgamento calcado em cinco etapas. Em matéria de movimentos, os saltadores contam com um vasto número de realizações, todos dentro das quatro posições básicas, além das entradas, feitas de frente, de costas, ou em giro, de ponta cabeça ou de pé. Como esporte misto, conta com três provas. Seus praticantes, chamados de saltadores ornamentais, precisam ter habilidades como força e flexibilidade, além de desenvolverem características como audácia, coragem, perseverança, autoconfiança e concentração.



Regras:

As regras da Federação Internacional regem todas as competições para os Jogos Olímpicos, campeonatos mundiais, copas do mundo e campeonatos mundiais juniores. Tais regras ainda estipulam os tamanhos oficiais das plataformas, trampolins e piscinas usados nos eventos, e a idade mínima de quatorze anos para competidores da elite sênior disputarem seus eventos internacionais.
Em competições oficiais, os saltos obrigatórios são divididos em duas categorias: com e sem limite de grau de dificuldade. Cada atleta então deve saltar cinco vezes do trampolim, saltos estes com limite de grau de dificuldade. Na plataforma, são quatro. Em saltos sem limite de dificuldade executados do trampolim, as mulheres apresentam cinco variantes e os homens, seis. Na plataforma, os homens saltam seis vezes e as mulheres, quatro. O mesmo tipo de salto não pode ser repetido.
Uma competição se inicia com o sorteio dos saltos antes das apresentações preliminares. Nesta primeira fase, os saltadores definem sua classificação para as semi-finais, cuja ordem de apresentação é inversa a da qualificatória, ou seja, o saltador com a pior nota será o primeiro desta etapa. O mesmo esquema será utilizado para a final, cuja menor nota definirá o iniciante da última fase
Em vias gerais, alguns detalhes são fundamentais para que um salto seja considerado bom. São eles: as passadas no trampolim ou na plataforma, o pulo para a ponta, a altura da saída, a precisão do salto, a entrada na água, e, para os casos das duplas, o sincronismo preciso em todas as fases do salto. Todas essas partes são julgadas em conjunto. O momento de saída deve mostrar controle e balanço. A altura que o saltador atinge é importante, pois significa mais tempo para a execução. Quanto maior a altura, maior a possibilidade de trabalhar a exatidão e a suavidade dos movimentos. A execução do salto envolve performance mecânica e técnica, mas também leveza e graça. A entrada na água é o último item que o juiz avalia. Nessa etapa, são considerados o ângulo de entrada, que deve ser de 90º entre o corpo do saltador e a linha da água, e a quantidade de líquido que espirra, já que, quanto menos água espalhar, mais reta foi sua chegada, ou seja, sua área de contato foi a menor possível.


Local de Prática:

Os saltos ornamentais utilizam de uma torre de concreto, que possui trampolins de salto e em geral acaba na altura da plataforma de mergulho, a dez metros da base, localizada em áreas cobertas ou fechadas, geralmente ginásios de natação e parques aquáticos. Nela, existem três tipos de locais para saltos. A que fica no ponto mais alto é a plataforma, que deve ter 6 m de comprimento por 2,6 m de largura, e sua prancha, onde o atleta caminha para saltar, deve ser ainda coberta com material antiderrapante; já o trampolim deve ser feito de alumínio, com 50 cm de largura e 4,8 m de comprimento, e precisa estar a 1 m ou 3 m acima do nível da piscina. Logo a frente da estrutura, está a psicina, que precisa ter um mínimo de cinco metros de profundidade, para evitar acidentes. Nela, ainda é preciso ter um equipamento que mantenha a água sempre em movimento, com a formação de ondas mínimas para que os atletas possam vê-la e assim calcular melhor seus saltos.



Competições:

É vasta a quantidade de campeonatos de saltos ornamentais, seja no âmbito mundial, seja no âmbito nacional, em particular em algumas nações. Abaixo pode-se ver uma lista das principais competições da modalidade. Os campeonatos que reúnem os ginastas de todo o mundo são:[33]
Jogos Olímpicos: de quatro em quatro anos, reúne os saltadores ornamentais classificados para os eventos, seja em dupla, seja individualmente.
Campeonato Mundial: realizado desde 1973 é também uma competição global.
Grand Prix: realizados anualmente desde 1995, conta com a participação de atletas de todo o mundo.
Copa do Mundo: realizadas a cada dois anos, as copas são um evento exclsivo dos saltos ornamentais, a exemplo do Grand Prix.
Existem ainda as competições regionais, conhecidas pela competitividade entre os desportistas participantes e nas quais se conhecem os favoritos continentais:[33]
Jogos Asiáticos: realizado a cada quatro anos. Reúne todas as nações do continente asiático.
Jogos da Commonwealth: realizado a cada quatro anos. Reúne todas as nações da Commonwealth.
Campeonato Europeu: competição realizada todos os anos desde 1999. Anteriormente, decorria-se de forma irregular, com intervalos viriáveis entre as edições.
Jogos Pan-Americanos: realizado de quatro em quatro anos. É onde reúnem-se os saltadores dos três continentes americanos (Sul, Central e Norte).

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Pólo Aquático




Introdução:

Há muita controvérsia sobre a verdadeira origem do pólo aquático, mas sabe-se que, no início, a modalidade era uma versão do rúgbi (esporte em que o objetivo é avançar sobre o terreno do adversário), praticado em rios com uma bola feita de borracha conhecida como “pulu”. Os ingleses, inventores do esporte, pronunciavam “polo”. Foi a partir daí que nasc¬eu o nome “water (água, em inglês) polo”.
Com o crescente interesse pela nova modalidade, a London Swimming Association fez, em 1870, com que as partidas passassem a ser disput¬adas em ginásios cobertos. Pouco depois, os escoceses mudaram o objetivo do jogo e, em vez de avançarem sobre a área do adversário, os jogadores passaram a tentar fazer o gol em uma baliza de 3m por 90cm.



Regras:

As piscinas destinadas aos jogos de pólo aquático possuem 30 x 20 m para homens e 25 x 17 m para mulheres. As equipes são compostas de sete jogadores, sendo um goleiro. O gol tem 2 metros de largura e 90 cm de altura. As partidas são divididas em quatro períodos de sete minutos e o cronômetro é parado a cada interrupção do jogo.
Os jogadores não podem tocar o fundo da piscina, nem apoiar-se nas bordas. E também não podem segurar a bola com as duas mãos ao mesmo tempo, exceto o goleiro. Dar socos e afundar a bola também é proibido.




Local da Prática:

A disputa de uma partida de pólo aquático acontece em uma piscina de 30 m por 20 m, com no mínimo 2 m de profundidade. A temperatura da água também deve estar adequada à prática do esporte. Assim como acontece na natação, o jogo pode ser realizado dentro de um ginásio coberto ou a céu aberto. Além disso, as bordas da piscina devem ter algumas marcações específicas. Nas linhas de gol e no meio da área de jogo deve haver uma pintura branca. A uma distância de 2 m do gol também deve existir uma marca vermelha e, a 5 m, uma outra amarela.



Competições:

As principais competições..
Pan-Americano
Jogos Olímpicos
Sul-Americano
Mundial de Esporte Aquáticos


Táticas:

Como o pólo aquático é um jogo que exige troca de passes rápidos para furar o bloqueio da defesa adversária, este é, portanto, o principal fundamento da modalidade. O bom preparo físico também é essencial para os jogadores, já que eles precisam manter-se em movimento debaixo d’água mesmo quando estão controlando a bola. O domínio também uma das qualidades mais importantes. Com a água da piscina sempre em movimento e conseqüentemente a bola escorregadia, o controle torna-se um fundamento essencial para os jogadores




Nado Sincronizado





Introdução:

A natação sincronizada é um esporte híbrido, que inclui conceitos da natação, da ginástica e da dança, consistindo aos nadadores (indivíduos, duetos, trios, equipes ou combos) executar uma rotina sincronizada de movimentos elaborados e dramáticos na água, acompanhada de uma música.
A natação sincronizada exije habilidades de primeira ordem na água ao exigir força, resistência, flexibilidade, benevolência, arte e o sincronismo preciso, sem mencionar o controle excepcional da respiração quando estiver de cabeça para baixo na água. Desenvolvido na década de 1900 no Canadá, é um esporte executado quase exclusivamente por mulheres, embora haja alguma participação de homens.


Regras:

Hoje, as regras e os movimentos do nado sincronizado mudaram bastante. O esporte é dividido em categorias, em idades, e níveis, de acordo com o tempo de prática do esporte.
Como no Brasil, o número de atletas não é muito alto, a CBDA organizou que as atletas de último ano de uma categoria pode "pular" para a outra, possibilitando a atleta mais jovem de competir na categoria acima. Isso é bom pois além de amadurecer as jovens atletas, faz com que elas fiquem mais confiantes nas competições de sua própria categoria.


Local da Prática:

Piscinas


Tipos de Competição:




Infantil A: 9 e 10 anos
Infantil B: 11 e 12 anos
Juvenil A: 13 e 14 anos
Juvenil B: 15,16 e 17 anos
Sênior: acima dos 18 anos


Curiosidades:




O que é trabalhado no nado sincronizado....
Flexibilidade e alongamento;
Força;
Resistência;
Estilo;
Leveza;
Carisma;
Interpretação;
Velocidade;
Controle respiratório;
Ritmo;
Consciência corporal;
Domínio sobre a água;
Coordenação;
Aumento da capacidade aeróbica e anaeróbica;
Melhora da amplitude articular;
Melhora da resistência cárdio-respiratória;
Endurece muscular.







Alguns movimentos e posições....
Flamingo - o rosto fica na superfície, uma perna fora da água a 90º em relação à superfície e a outra flexionada junto ao peito (também pode estar submersa).
Dolfinho - de costas, a nadadora afunda e faz um movimento em circunferência até o corpo todo alcançar a posição inicial.
Giros - na posição vertical, de ponta-cabeça, podem ser em meia volta (180º), completo (360º) e twirl (meia volta rápida). O eixo longitudinal não se altera e os joelhos se mantêm na superfície.
Parafuso - Semelhante ao giro, só que com o corpo em movimento vertical, para cima ou para baixo.
Cancã - posição de costas, com uma das pernas estendida a 90º em relação ao corpo. Na versão submersa, o nível da água fica entre o joelho e o tornozelo.
Carpada - Quadris flexionados num ângulo de 90º, as pernas ao nível da superfície e a cabeça para baixo.

Natação




Introdução


Natação – arte da auto-suportação e auto-movimentação, por meio dos braços e pernas, dentro ou sobre a água, geralmente praticada como um desporto ou simples divertimento.

Como os seres humanos não nadam naturalmente, tiveram de desenvolver vários estilos e movimentos do corpo que os propulsionassem pela água com rapidez.

A natação pode ser realizada em água doce ou salgada, com espaço suficiente para a pessoa se movimentar à vontade, de preferência não muito quente, fria ou turbulenta.

É um bocado mais arriscado nadar com correntes e marés fortes, mas também desafia a força e a coragem dos nadadores.

É conhecida e apreciada desde o tempo dos romanos e dos gregos, que a utilizavam para treinar guerreiros, tendo no entanto caído em desuso na Idade Média, quando atribuíram a esta actividade a culpa das constantes doenças epidémicas da época. Desde 1603 fazia parte das actividades escolares em alguns países, mas poucos a praticavam e não era tida em grande consideração.

Porém, no século XIX tudo isso se dissipou e a natação voltou a ser, não só um desporto muito popular, como também tratamento psico-terapêutico, e foi considerada a mais benéfica forma de exercício, que tem mais benefícios do que qualquer outro desporto.

No século XX a afluência aumentou tanto que foram introduzidas novas técnicas e foram construídas imensas piscinas, quer interiores quer exteriores. Assim ter uma piscina, que antes era praticamente um privilégio, passou a ser relativamente comum.

Técnicas



Para se nadar convenientemente é preciso saber coordenar os movimentos dos braços e os das pernas com a respiração.

O maior obstáculo para aprender a nadar é o medo da água ou um grande nervosismo, o que faz com que os músculos fiquem demasiado tensos. Já se fizeram progressos nos métodos para ultrapassar este problema. Um deles é começar a ensinar as crianças desde bem pequenas, pois verificou-se que quanto mais cedo isso for feito, mais fácil é para elas, embora também se consigam ensinar pessoas mais velhas.

Ensinar natação a várias pessoas ao mesmo tempo só começou a ser utilizado na 2ª Guerra Mundial, como forma de treino das tropas.


História da Natação

A natação é uma atividade física praticada na água. Na Grécia Antiga, esta atividade já era praticada por ser benéfica ao corpo humano. Este esporte já fazia parte das Olimpíadas na Grécia Antiga. No século XIX, os ingleses criaram as primeiras regras para a prática da natação enquanto esporte competitivo. Ainda no século XIX, as primeiras competições foram organizadas na Inglaterra.


Estilos

Levando em consideração o posicionamento do tórax e o movimento de pernas e braços, são definidos quatro estilos de natação: crawl (nado livre), borboleta, peito e costas. Nas competições de nado medley, os nadadores devem nadar os quatro estilos na seguinte ordem: borboleta, costas, peito e crawl.

Modalidades Olímpicas de Natação

- 50 metros Crawl (nado livre)
- 100 metros Crawl (nado livre)
- 200 metros Crawl (nado livre)
- 400 metros Crawl (nado livre)
- 800 metros Crawl (nado livre) * somente feminino
- 1500 metros Crawl (nado livre) *somente masculino
- 100 metros costas
- 200 metros costas
- 100 metros peito
- 200 metros peito
- 100 metros borboleta
- 200 metros borboleta
- 200 metros medley
- 400 metros medley
- Revezamentos 4 x 100 metros livres
- Revezamentos 4 x 200 metros livres
- Revezamentos 4 x 100 metros estilos


Piscina

Uma piscina oficial para a prática da natação deve medir 30 metros de comprimento por 22,5 centímetros de largura. De profundidade, a piscina deve ter 1,35 metros ou mais. Nas competições, a temperatura da água deve estar entre 25° e 28° C. A piscina deve ter oito raias a uma deve ser ocupada por apenas um nadador) com 2,5 metros de largura cada uma.